O que é a imunoterapia?

            A imunoterapia, também chamada de terapia biológica, é um tratamento que visa fortalecer o sistema imune do paciente, fazendo com que o corpo tenha maior capacidade de combater vírus, bactérias e até mesmo o câncer e doenças autoimunes. Esse tratamento utiliza medicamentos estimulando o organismo do paciente eliminar a doença de forma mais eficiente e com menos toxicidade. A sua técnica utiliza anticorpos e vacinas produzidas em laboratório derivadas das mais importantes células de defesa do nosso organismo.

Quem pode fazer imunoterapia?

            O momento exato de buscar a imunoterapia como um tratamento complementar é quando os sintomas se tornam mais graves e limitam algumas funções cotidianas do paciente, em situações mais graves, podem ser buscadas no tratamento de indivíduos com risco de morte por conta da doença, ou até quando nenhum outro tratamento teve resultado considerável. Além disso, ela também pode ser indicada nos casos em que os outros tratamentos disponíveis provocam efeitos colaterais muito intensos ou graves, os quais podem colocar em risco a vida do indivíduo, sendo necessário reforçar o sistema imunológico.

Quais os efeitos colaterais da imunoterapia?

             Os efeitos colaterais dependem de vários fatores, como o tipo de terapia utilizada, tipo de doença e a fase a qual se encontra. No entanto, há sintomas mais comuns, como: cansaço em excesso, febre constante, dor de cabeça, náuseas, tonturas e dores musculares.

Como saber se preciso fazer a imunoterapia?

             A imunoterapia pode ser utilizada no tratamento de doenças que desgastam o sistema imune do paciente. Essa técnica pode ser excelente para combater doenças crônicas e com sintomas desagradáveis, alergia respiratória e também pode ser utilizada no câncer e tem alta eficácia nos tratamentos quando em conjunto com outros recursos terapêuticos. Normalmente, a imunoterapia é manuseada como uma medida acessória.

Qual a chance de cura utilizando a imunoterapia?

            O procedimento de imunoterapia, muitas vezes, não é utilizado isoladamente para o tratamento de doenças. Geralmente está associado a outros métodos, como no diagnóstico de câncer, o qual pode ser tratado com a imunoterapia em conjunto com outros recursos terapêuticos. Quando o paciente oncológico utiliza terapia biológica pode ter um aumento de chance de cura de câncer e sobrevida. Geralmente, 20% a 25% dos pacientes com câncer irão realizar o tratamento ao longo da vida, mas quando é adicionado o tratamento de imunoterapia, esse número sobe para 50%.

Como é feito o tratamento com a imunoterapia?

            Essa técninca possui quatro formas de ser aplicada. A primeira são as Células T adotivas, o médico recolhe células T que estão atacando o tumor ou a inflamação e analisa elas em laboratório para poder identificar quais células estão contribuindo mais para a cura. Conforme a análise, essas células são modificadas para se tornarem células T ainda mais fortes, sendo devolvidas ao corpo para combater a doença. A outra técninca é chamada de inibidores de checkpoint, nesse procedimento é utilizado medicamentos em sítios específicos para inibir esse sistema nas células cancerígenas, permitindo que o sistema imune volte a identificar essas células defeituosas e eliminá-las. Esse tratamento é mais utilizado em câncer de pele, pulmão, bexiga, rins e cabeça. Uma terceira forma de acontecer a imunoterapia é por meio de anticorpos monoclonais, que nada mais é que anticorpos criados em laboratórios para um reconhecimento mais rápido das células tumorais. Por fim, também pode ser realizada com vacinas contra o câncer. O tipo de tratamento será escolhido pelo médico conforme as condições e estágio da doença.

Como o oncologista pode me ajudar com a imunoterapia?

            O oncologista, é o especialista médico no estudo do tratamento de câncer, e pode ajudar no cuidado com a imunoterapia, desde a consulta clínica para avaliação inicial, até através da definição do melhor tratamento possível para o paciente. Fatores como idade, estágio do câncer, adaptação ao tratamento, e outras doenças presentes, interferem na escolha do oncologista, para definir a necessidade ou não de biopsias, para confirmar diagnósticos, à melhor opção de tratamento para o paciente.

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