O que é o câncer de próstata?
O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil. Ele atinge, exclusivamente, a população masculina e a maioria dos casos ocorrem em homens com mais de 65 anos. O início do câncer de próstata é silencioso, mas alguns sintomas como dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e sangue na urina, pode indicar a sua presença. O diagnóstico médico pode ser feito através do toque retal e valores de PSA no sangue. Para saber mais sobre o assunto, continue lendo.
Quem pode estar com câncer de próstata?
O câncer de próstata é um tipo de câncer presente somente em homens. Isso se deve ao fato desse órgão ser exclusivo do sexo masculino. Portanto, homens com mais de 50 anos são os principais afetados pela doença. Apenas 2% dos casos de câncer de próstata acontecem em homens com menos de 50 anos de idade. Além da idade avançada, falta de práticas de atividade física, histórico de câncer de próstata na família, alimentação desregulada, excesso de gordura corporal e algumas doenças sexualmente transmissíveis, podem ser fatores que aumentam o risco da doença.
Quais os sintomas do câncer de próstata?
Os sintomas mais comuns do câncer de próstata são sintomas urinários como:
- Dificuldade de urinar e/ou ejacular
- Diminuição do jato de urina
- Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite (obrigando-o portador a levantar)
- Sangue na urina ou sêmen
Em casos avançados, também pode aparecer dor óssea, disfunção erétil sem motivo aparente, infecção generalizada ou insuficiência renal. O início do câncer de próstata se apresenta de maneira assintomática, com uma evolução silenciosa, por isso surge a importância de exames de rotina.
Como saber se estou com câncer de próstata?
O câncer de próstata é confirmado através da biópsia prostática por via transretal ou transperineal e guiada por ultrassonografia e/ou ressonância magnética, analisados por um patologista. Para fazer a biópsia, o paciente depende de indicações do toque retal, realizado por um urologista, que avalia o tamanho, consistência, superfície, forma, limites e sensibilidade, além de valores de PSA (Antígeno Específico da Próstata), um exame de sangue que analise a quantidade desse antígeno presente na circulação, que pode, em caso de um grande aumento, alguma irregularidade com a próstata. Em geral, qualquer alteração do toque retal, e um PSA maior que 3ng/ml, já pode ser considerado suspeito.
Qual a chance de cura do câncer de próstata?
A detecção precoce do câncer de próstata tem 90% de chances de cura. Por isso, a sociedades médicas recomendam que homens a partir dos 50 anos de idade façam o exame de próstata anualmente, junto ao exame de sangue, chamado de PSA, e, acima dos 45, caso estejam inseridos nos fatores de risco. Porém, quando o tumor já apresenta infiltração para fora da próstata, as chances de o paciente apresentar recaída no médio/longo prazo aumentam à medida que o tumor primário aumenta de tamanho ou de extensão.
Como é feito o tratamento do câncer de próstata?
O tratamento do câncer de próstata depende da fase do tumor e das características do paciente. A partir disso o médico poderá definir quais as melhores formas de tratamento. Nos estágios iniciais da doença (tumores localizados e localmente avançados), a prostatectomia radical é o tratamento padrão, consiste em uma cirurgia para retirada da próstata e apresenta altos índices de cura, radioterapia, ou terapia hormonal. Já pacientes em estágios avançados da doença, pode-se realizar orquiectomia bilateral (remoção de ambos os testículos) e o uso de medicamentos chamados de agonistas do Hormônio Liberador de Gonadotropinas (GnRH).
Clínica Oncológica
O oncologista, é o especialista médico no estudo do tratamento de
câncer, e pode ajudar no cuidado com o câncer de próstata, desde a
consulta clínica para avaliação inicial, até através da definição do melhor
tratamento possível para o paciente. Fatores como idade, estágio do câncer,
adaptação ao tratamento, e outras doenças presentes, interferem na escolha do
oncologista, para definir a necessidade ou não de biópsias (para confirmar
diagnósticos) e a melhor opção de tratamento para o paciente.
