Câncer de Cólon e Reto

O que é o câncer de cólon e reto?

O câncer de cólon e reto (de intestino/colorretal), também conhecido como câncer colorretal, e câncer de intestino, abrange os tumores que se instalam na parte inicial do intestino grosso, denominado cólon, e na parte final do intestino, próximo ao ânus, denominado reto. Os sintomas, como sangue nas fezes, dor ou desconforto abdominal, alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre), podem ser iguais a outras doenças, como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, portanto deve ser investigado para seu diagnóstico correto e tratamento específico. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.

Quem pode estar com câncer de cólon e reto?

No mundo, o câncer de cólon e reto (de intestino/colorretal), atinge homens e mulheres. É considerado a terceira neoplasia maligna mais frequente e vem aumentado o seu número, em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ele pode ser considerado um problema de saúde pública mundial, sendo o terceiro mais comum em incidência nas mulheres e a quarta causa de mortalidade por câncer a nível global. Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são:

Idade igual ou acima de 50 anos
Excesso de peso corporal e alimentação não saudável
Consumo de carnes processadas
Ingestão excessiva de carne vermelha
Histórico familiar de câncer de intestino
História pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama,
Tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

Além disso, doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como a exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama, pode aumentar o risco para câncer de cólon.

Quais os sintomas do câncer de cólon e reto?

Os sintomas do câncer de cólon e reto (de intestino/colorretal) para que fique atento (a) são:

Sangue nas fezes
Alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados)
Dor ou desconforto abdominal
Fraqueza e anemia
Perda de peso (sem causa definida)
Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas)
Massa (tumoração) abdominal

O oncologista, é o especialista médico no estudo do tratamento de câncer, e pode ajudar no cuidado com o câncer de cólon e reto (de intestino/colorretal), desde a consulta clínica para avaliação inicial, até através da definição do melhor tratamento possível para o paciente. Fatores como idade, estágio do câncer, adaptação ao tratamento, e outras doenças presentes, interferem na escolha do oncologista, para definir a necessidade ou não de biópsias (para confirmar diagnósticos) e a melhor opção de tratamento para o paciente.

Como saber se estou com câncer de cólon e reto?

O câncer de cólon e reto (de intestino/colorretal) é confirmado através da biópsia, de um pedaço de tecido retirado da lesão suspeita. Essa retirada é feita através de um aparelho introduzido pelo reto. A indicação para a realização da biopsia depende da análise de um especialista, como oncologista, proctologista ou gastroenterologista, dos sinais clínicos do paciente, ou quando o tratamento para outras possíveis doenças não surtem efeitos esperados.

Qual a chance de cura do câncer de cólon e reto?

As chances de cura do câncer de cólon e reto (de intestino/colorretal) são de 90% quando descoberto no início. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para uma maior probabilidade de cura do câncer de cólon e reto. A demora para desenvolver lesões benignas (10 a 15 anos) é um fator positivo para o diagnóstico precoce, consistindo em um período pré-clínico (sem sintomas) muito grande. Quando a doença está em fase avançada, e já se espalhou para outros órgãos, as chances de cura ficam menores.

Como é feito o tratamento do câncer de cólon e reto?

O tratamento do câncer de cólon e reto (de intestino/colorretal) depende da fase do tumor e das características do paciente. A partir disso o médico poderá definir quais as melhores formas de tratamento. Nos estágios iniciais da doença (tumores localizados e localmente avançados), a retirada da parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos é recomendada, radioterapia, quimioterapia, também auxiliam na diminuição da volta do tumor. O tratamento depende do tamanho, localização e extensão do tumor.