O que é o câncer de cabeça e pescoço (CCP)?
O câncer de cabeça e pescoço (CCP) é usado para denominar uma grande quantidade de tumores do nariz, cavidade oral, faringe, laringe e tireoide. O câncer de cabeça e pescoço atinge cerca de 680 mil pessoas por ano, entre homens e mulheres, e é um dos dez tipos de câncer mais frequentes. Como atinge diversas estruturas, existem vários fatores que podem aumentar o risco de incidência, como histórico familiar em câncer da região, tabagismo, etilismo, infecções e fatores ambientais. Lesões, nódulos, dores na região, alterações da voz, e dificuldade para engolir alimentos, são alguns dos sintomas relatados. Quando encontrado precocemente, as chances de cura aumentam.
Para entender mais do assunto, continue lendo!
Quem pode estar com câncer de cabeça e pescoço?
O câncer de cabeça e pescoço é a quinta neoplasia mais comum no mundo, acomete tanto homens quanto mulheres, mas apresenta maior incidência em homens. Nos homens, o tumor mais comum é o de boca, enquanto entre as mulheres é o de tireoide. Alguns dos fatores que podem aumentar o risco do câncer de cabeça e pescoço são históricos familiares de câncer na região, histórico de irradiação na região, dietas pobres em iodo, tabagismo, etilismo, exposição ao sol, excesso de gordura corporal, infecção pelo vírus HPV e exposição a alguns elementos como óleo de corte, poeira de madeira, cimento, formaldeído, sílica, fuligem, agrotóxicos, entre outros.
Quais os sintomas do câncer de cabeça e pescoço?
Os sintomas do câncer de cabeça e pescoço são:
- Tumor visível ou palpável na boca, língua, gengiva e pescoço
- Dificuldade de fala ou rouquidão por muito tempo
- Dificuldade ou dor para engolir
- Dores de garganta, cabeça ou ouvido
- Lesões na boca, língua ou nariz que não cicatrizam após um tempo
- Sensação de falta de ar
- Nódulos na tireoide
- Dificuldade para mover a língua
- Manchas vermelhas ou esbranquiçadas na língua ou boca
Muitos desses sintomas estão presentes em outras doenças comuns, como a gripe. Portanto, caso persista um desses sintomas após o tratamento, ou por mais de 15 dias, um especialista deve ser consultado.
Como saber se estou com câncer de cabeça e pescoço?
A confirmação do câncer de cabeça e pescoço é realizada com a biópsia de um fragmento de tecido retirado da lesão ou nódulo analisado. A indicação para a realização da biópsia depende da análise clínica de um especialista, como o oncologista. Alguns exames de imagem, como a tomografia computadorizada, ressonância magnética ou ultrassom, também auxiliam no diagnóstico, e, principalmente, ajudam a avaliar a extensão do tumor.
Qual a chance de cura do câncer de cabeça e pescoço?
A chance de cura do câncer de cabeça e pescoço é de 80%, em casos com diagnóstico precoce. Já em fases mais avançadas, essa chance diminui para 40%. Além disso, o custo do tratamento diminui conforme o câncer de cabeça e pescoço é encontrado mais cedo. Assim, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e diminui os gastos com tratamento.
Como é feito o tratamento do câncer de cabeça e pescoço?
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço é definido a partir do estágio e local em que a doença se apresenta. A cirurgia remove a área afetada, com as células cancerígenas e é o tratamento mais comum, como a tireoidectomia (retirada da tireoide), laringectomia (retirada da laringe) e remoção de linfonodos próximos. Além disso, a quimioterapia e a imunoterapia podem ser usadas como complemento à radioterapia, antes da cirurgia, pois os medicamentos ajudam a eliminar ou impedir a multiplicação de células cancerígenas, podendo diminuir as áreas afetadas, ou depois da cirurgia, para impedir a volta dos tumores.
Como o oncologista pode me ajudar com o câncer de cabeça e pescoço?
O oncologista, é o especialista médico no estudo do tratamento de câncer, e pode ajudar no cuidado com o câncer de cabeça e pescoço, desde a consulta clínica para avaliação inicial, até através da definição do melhor tratamento possível para o paciente. Fatores como idade, estágio do câncer, adaptação ao tratamento, e outras doenças presentes, interferem na escolha do oncologista, para definir a necessidade ou não de biópsias (para confirmar diagnósticos) e a melhor opção de tratamento para o paciente.