O que é o câncer de útero?
O câncer do útero ocorre com a proliferação descontrolada de células dentro do útero, órgão onde o feto é desenvolvido. A doença pode se desenvolver a partir do revestimento interno, da musculatura ou do tecido de sustentação do útero e pode ocorrer em qualquer faixa etária, no entanto é mais comum em mulheres que já estão na menopausa. É o sexto tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo. Existe dois tipos de câncer de útero: carcinoma, o qual representa a maioria dos casos de tumores malignos e tem início no endométrio (revestimento interno do útero); e o sarcoma, que tem sua origem na musculatura ou nos tecidos uterinos e possuem subtipos conforme o tipo de célula a partir de que se desenvolve.
Quem pode estar com câncer de útero?
O câncer de útero é exclusivo das mulheres, uma vez que se trata de um órgão exclusivo do sexo feminino. O risco de desenvolvimento de câncer de útero aumenta em mulheres com mais de 50 anos e/ou que já entraram na menopausa. Além disso, outros fatores aumentam o risco, entre eles: predisposição genética, excesso de gordura corporal, diabetes mellitus, hiperplasia endometrial, uso de radiação anterior para o tratamento de tumores de ovários, uso de estrogênio para reposição hormonal após a entrada na menopausa, menarca (primeira menstruação) precoce, nunca ter engravidado ou ter tido filhos, síndrome do ovário policístico e síndrome de Lynch (doença autossômica dominante associada a predisposição hereditária para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer).
Quais os sintomas do câncer de útero?
Um dos principais sintomas do câncer do útero é o sangramento vaginal entre os ciclos menstruais ou mais intensos que o normal durante o ciclo e sangramento vaginal em mulher que já está no período pós-menopausa. Outros sintomas relacionados ao câncer de útero são: dor pélvica, fadiga, anorexia e perda de peso sem motivo aparente.
Como saber se estou com câncer de útero?
Não existe exame de rastreamento do câncer de útero, por isso sendo importante se atentar aos sintomas. Diante de sintomas, o médico irá realizar exames e procedimentos que permitem visualizar o útero e o seu interior auxiliando no diagnóstico, como o exame físico, ultrassonografia transvaginal, histeroscopia (que é a visualização do interior do útero por meio de uma câmera introduzida no canal vaginal) e biópsia de uma pequena amostra retirada do endométrio (camada interna do útero).
Qual a chance de cura do câncer de útero?
O câncer de útero tem mais de 90% de cura quando diagnosticado em fase inicial. A maioria dos casos são curados apenas com a cirurgia, sem a necessidade quimioterapia ou da radioterapia. Após a mulher fazer o tratamento, ela consegue manter uma vida saudável, com alimentação regrada e atividade física regular, diminuindo as chances de o tumor voltar.
Qual o tratamento do câncer de útero?
A escolha do tipo de tratamento do câncer de útero vai depender de fatores como o local da doença, idade e estado geral de saúde da paciente, o tipo de tumor e a intenção de ter filhos. Isso porque a cirurgia é realizada retirando o câncer removendo o útero, ovários e trompas. A radioterapia irá complementar à cirurgia, sendo administrada com altas doses para eliminar as células tumorais que ainda possam estar presentes após a cirurgia, as radiações podem ser aplicadas externa ou internamente. Outro método é a quimioterapia, a qual utilizará drogas para impedir o crescimento e matar as células cancerosas. Por fim, pode ser tratado com hormonioterapia, usando medicamentos para inibir a atividade de hormônios os quais podem causar o crescimento do tumor.
Como o oncologista pode me ajudar com o câncer de útero?
O oncologista, é o especialista médico no estudo do tratamento de câncer, e pode ajudar no cuidado com o câncer de útero, desde a consulta clínica para avaliação inicial, até através da definição do melhor tratamento possível para o paciente. Fatores como idade, estágio do câncer, adaptação ao tratamento, e outras doenças presentes, interferem na escolha do oncologista, para definir a necessidade ou não de biopsias, para confirmar diagnósticos, à melhor opção de tratamento para o paciente.
